Mordomia CristãTEXTO BASE - 1Co 3.1-4.21
INTRODUÇÃO
Denifindo o Termo Mordomia :
Oikonomov = oikonomos
o administrador do lar ou dos afazeres do lar
Um administrador, gerente, superintendente (seja nascido livre ou, como era geralmente o caso, um liberto ou um escravo) para quem o chefe da casa ou proprietário tinha confiado a administração dos seus afazeres, o cuidado das receitas e despesas, e o dever de repartir a porção própria para cada servo e até mesmo para as crianças pequenas
O administrador de um fazenda ou propriedade territorial, um supervisor .
O superintendente das finanças da cidade, o tesoureiro da cidade.
Deus fez de nós despenseios do seu reino -
Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. 1 Pedro 4:10.
I – Detalhes sobres os Despenseiros.
1. Deus Faz Investimentos neles, Não simplesmente favor.
Em Mateus 24, a partir do v. 14, temos o registro do ensino de Jesus, sobre a que ele assemelha o reino de Deus. Ele nos conta uma parabola para fazer ilustação de alguns aspectos do reino.
a) O Reino e comparado a um um homem que se ausenta e distribui seus talentos aos seus servos (Chamou seus servos e..)
b) Os telentos são dados considerando a capacidade de cada servo.
c) Há a necessidade de se multiplicar o que se recebe.
2. Trabalham para Prestar Contas a Deus, o Reto Juiz: (4.2-5):
O despenseiro fiel tem em vista sempre que prestará contas a Deus do uso que fez do que lhe foi confiado. O seu compromisso é com o seu Senhor (Rm 14.4).
Neste sentido, Paulo não se preocupava simplesmente em agradar homens, mas, em ser fiel ao que o vocacionara. Em breve ele, como todos nós, teria de apresentar-se perante o Senhor.
II – O que todo despenseiro deve saber
1. O que, ou quem ele é. (ver 5 – do texto base)
2. É Deus que faz prosperar o seu serviço (7)
3. A recompensa aqui, que é proveniente da graça, está associada ao trabalho, não ao sucesso (8)
4. Não se pode edificar sobre outro fundamento – (11)
III – Mas Detalhes do Texto Base .
A palavra usada por Paulo (oi)kono/moj) fora empregada por Cristopara se referir ao mordomo fiel(Lc 12.42). Em outra parábola, o contraste é estabelecido através da referência que Cristo fez ao administrador infiel (Lc 16.8), que tem o sentido de «injusto», «iníquo», «perverso».
Para este ofício, além da competência, um ingrediente fundamental era a honestidade; daí Paulo falar que «o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel (1Co 4.2). Do mesmo modo, Pedro falando à Igreja em geral, diz que devemos servir uns aos outros «cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. (1Pe 4.10).
Risco de inversão de valores – Paulo questiona (4. 8).
Já estais fartos?
Já estais ricos?
Chegastes a reinar ?
A Igreja de Laodicéia estava tomada por este sentimento, e para Deus seu real estado era outro (Ap 3.17).
IV – Implicações Conclusivas:
1) Mesmo sendo verdade que o crescimento da Igreja provém de Deus, não devemos nos esquecer de nossa responsabilidade: somos cooperadores de Deus; instrumentos por meio dos quais Deus realiza a Sua obra.
Deus mesmo não desce do céu para nós, nem diariamente nos envia mensageiros angelicais para que publiquem sua verdade, senão que usa as atividades dos pastores, a quem destinou para esse propósito.
2) Paciência: Não há lugar para precipitação: Muitas vezes queremos ver o resultado imediatamente, dentro do nosso cronograma e planejamento; no entanto, Deus age sempre no tempo certo.
Sede, pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes, e fortalecei os vossos corações, pois a vinda do Senhor está próxima. (Tg 5.7, 8).
3) Lembremo-nos sempre: A Igreja é de Deus; devemos trabalhar, orar e zelar por
ela; no entanto, não somos donos da Igreja.
4) .É da inveja que nascem as disputas, as quais, uma vez inflamadas, se prorrompem em seitas perigosas. Além do mais, a ambição é a mãe de todos estes males.
5) Toda Glória ao Senhor: .Nossa força é fraqueza. Podemos pregar até a hora da nossa morte, mas se o Espírito não for derramado do alto, nossa prega ção não resultará na conversão de uma única alma. Se nosso trabalho alcançar algum sucesso é porque Deus deu o crescimento. Aqueles que abraçam o Evangelho são .nascidos, não da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.. Portanto, quando Deus coloca honra sobre o nosso ministério e faz uso de nós como instrumentos para o crescimento do Seu reino, que não fiquemos orgulhosos. Outrossim, não roubemos a glória que é devida ao Seu nome, nem atribuamos o nosso sucesso a nenhuma sabedoria, habilidade ou santidade da nossa parte.
Devemos colocar a coroa sobre a cabeça do nosso Redentor e sentir que não somos nada. E que a linguagem sincera e piedosa dos nossos cora- ções seja não a nós, não a nós, mas ao Teu nome damos glória por amor à Tua misericórdia e à Tua verdade. (Sl 115.1)
6) Não há diferença qualitativa entre os serviços que prestamos a Deus. O que nos distingue de fato, é se obedecemos ou não aos Seus mandamentos.
7) Todas as coisas pertencem a Deus; nós somos de Cristo, herdeiros com Ele de todas as coisas. Desta forma, devemos viver de tal modo que o Senhor se agrade de nós.
8) Todos somos servos: .Qualquer que seja a posição de um homem dentro de uma igreja, e qualquer que seja o poder que ostente, ou o prestígio de que usufrui, segue sendo um servo de Cristo.
9) Os talentos que Deus graciosamente nos concedeu devem ser usados para sua glória, não ao nosso bel-prazer.
10) Não sejamos precipitados em nossos juízos; somente Deus pode julgar e, de fato o faz, com justiça;
11) Ainda que sejamos injustiçados, devemos permanecer perseverantes em nossa obediência a Deus: Deus, Deus mesmo, julgará todas as coisas no momento certo, com justiça e fidelidade.
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