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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Reverência e Intimidade, Eita Falta de Equlíbrio!

Deus Criou todo o universo, dotado de um elemento, ao mesmo tempo que é admirável é tambem vital, me refiro ao equilibrio existente na natureza. todo relacionamento, todo o movimento ocorre naturalmente para garantir o oquilíbrio do todo. 

Mas como resultado do pecado, houve um desajustamento na ordem das coisas, não só no mundo espíritual mas tambem no mundo físico. A medida que o tempo passa a situação tende a agravar-se, de tal forma que  apesar de mudanças significantes no cenário político mundial, as ameaças à sobrevivência do planeta Terra ainda são múltiplas e assustadoras – a falta de estabilidade política nos países da Europa Oriental e na Comunidade de Estados Independentes (a ex-União Soviética); a indefinição sobre o controle e maior desenvolvimento de armas nucleares; a poluição industrial da terra, da atmosfera e das águas; o crescimento demográfico explosivo; a desertificação; e a perda de solo, florestas, minerais e das fontes de águas potáveis - tudo aponta para uma sucessão de ocorrências que culminarão no fim da vida na terra. A despeito do que de fato ocorrerá, o que não da para negar é que o mundo vive no cáos do desiquilibrio.

Os aspectos até aqui pontuado referem-se ao aspecto físico da vida do homem, agora no que tange a vida espíritual, nota-se que Deus vem agindo de forma paulatina a fim de salvar o lado espiritual de sua criação - pois pelo que se extrái dos textos sagrados, os elementos físicos que hora existem, desde o sistema de coisas, como a própria matéria envolvida nesse contexto de pecado, não estão inclusas nesse plano restaurador de Deus (não  estou me referindo ao milênio, onde haverá uma restauração da natureza etc, estou apontando para o perfeito estado eterno). Nesse plano os céus e a terra que agora existe estão entesourada para o fogo (2 Pe 3.7),  haverá um novo céu e uma nova terra; o mar deixará de existir  (Ap 21.1); carrne e sangue não hão de ter participação na herança (1 Co 15. 50,ss) O plano de Deus em salvar a vida espiritual, é colocado em prática desde após a queda do homem, assegurando que a única forma deste plano ser bem sucedido é através da obra da reconciliação entre Deus e o homem. Esta reconciliação daria ao homem a possibilidade de se relacionar com Deus. Contudo, esta relação deveria ocorrer dentro de critérios baseados no amor e na justiça de Deus. Esse dois atributos (amor e Justiça) de Deus deviam ser bem compreendidos pelo homem de tal forma que garantisse um relacionamento equilibrado, pautado na reverência e na intimidade,.

O desequilíbrio na maneira como percebemos o Senhor, no que tange esses atributos, pode atrapalhar consideravelmente a maneira como nos relacionamos com ele, nos tornando reverentes de mais, ou íntimos de mais.

Portanto é errado e perigoso se enfatizar apenas um destes atributos (amor e justiça), e  revela a desconsideração da Escritura em sua totalidade. não posso afirmar que  há uma intenção malévola de perverter o ensinamento escriturístico, mas, se não há maldade, pelo menos há ingenuidade, ou ignorância, produtos do desapego consciente ao estudo e a pesquisa - e os resultados práticos disto podem ser tão ruins quanto o da maldade deliberada.

Relacionado a isso, essa semana ouvir algo vindo de nossas tribunas (púlpitos), um diácono de nossa igreja, alardiu que Deus o ama muito. Assegurava isso devido Deus ter lhe livrado de um acidente, no qual seu carro ficou parcialmente destruído. questionemos o seguinte quanto a isso: Quando Deus não nos livra de uma fatalidade, que sentimento Ele está nutrindo naquele momento? Se o referido diácono tivesse morrido, qual seria a razão de sua morte? Que sentimento Deus nutria pelo saudoso Pastor Estevão Angelo de Souza, na hora de sua morte. e o que dizer da morte dos pais da igreja, dos mártires da reforma e do período missionário?

Independentemente de qualquer ocorrido, nós temos que determinadamente crermos, Deus é amor, Deus é justo, e a prova disso não são nossas experiências, mas sua revelação - no Seu Cristo e na sua Palavra.

Deus que ser conhecido, e portanto se revela, Ele possui o atributo da cognoscibilidade. Que basicamente significa que Deus pode ser conhecido. 
Não nos adimira que nesse mundo pós-moderno e pragmático ao extremo, se encontre comportamentos de despreso  a revelação de Deus, e que busca pautar a vida com base nas experiências.
Mas não posso deixar de falar do incômodo sentimento que sinto ao observar que determinados cristãos estão se encaminhando nesse mesmo sentido, sua vida cristã é uma busca pelo "sobrenatuaral de Deus" e preferem viver experiências "místicas" do que adiquirir entendimento da revelação bíblica e assim  passar  a conhecer e a crêr em Deus como diz as Escrituras. Desta forma querem demonstrar que possuem estreita intimidade, Deus os guarda, os adorna, lhes dá vitórias, são campeõs de Jeová e etc, mas ao mesmo tempo são ignorante quanto aos principios divinos e por isso são extremamente inreverentes.

Para esses, o termo "conhecimento" em si,  já traz uma carga não-cristã, dizem eles: " a letra mata, e o Espírito vivifica"; e ainda: "não tende necessidade que ninguém vos ensine, vós tende a unção". Assim entendem que o conhecimento é uma importação da filosofia, ou expressa a ocidentalização da fé. 
Mas basta uma simples pressão para se descobrir, que a fim de justificar seu pensamento, recorrem muito mais à filosofia existencialista, à teologia humanista ou a alguma corrente de pensadores ocidentais, do que ao texto bíblico. E assim refutam a sua própria perspectiva.

O Conhecimento de Deus, como resultado da busca em sua revelação, é racional, é inteligente e compreensivo, pode e deve ser repassado a posteridade.

Deus pode ser conhecido? Deixemos que Ele responda:

...mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR. [Jr.9.24]


Agora é bom que se diga, não é porque Deus pode ser conhecido, que Ele pode ser totalmente conhecido e compreendido.

Por isso, a cognoscibilidade precisa ser pensada em paralelo com a incompreensibilidade de Deus. A fim de não nos orgulharmos e pensarmos que podemos "dominar" a matéria divina, somos lembrados constantemente que Deus está bastante além da nossa finita capacidade de compreendê-lo. Ele tem grandeza e pensamentos insondáveis [Sl.145.3; Rm.11.33-36]. Esta compreensão poduzirá nessa relação o outro polo de equilíbrio, o TEMOR de Deus (a reverência).

Este equilíbrio, na prática, gera Temor, humildade e confiança. Torna-nos seres humildes, diante da grandeza do Senhor. O incompreensível mostra a nossa limitação e fraqueza e nos arremete a uma postura reverente, livra-nos de considerarmos nosso intelecto além da conta. Ao mesmo tempo, O cognoscivél dá-nos segurança, por nos fazer confiar que, mesmo com nossa limitação, Deus ainda Se revela, pode ser conhecido  e está acessível e suscetível a nós.

O povo de Israel, obteve a revelação de Deus, mas devido vários aspectos desta revelação, conseguiu uma compreesão de Deus, como um ser de acesso restrito, e ao qual se devia prestar toda a reverência. mas o relacionamento com base apenas na reverencia não deu certo.

Para os reverentes a emoção, o que se sente, não conta muito. Para eles, o  que conta mesmo é cumprir o que está escrito. Tanto que isso, fez com que os Judeus, acreditassem que Deus se satisfaria com o sacrifício do animal comprado na porta do templo. O que na verdade foi reprovado por Deus, pois a instituição do sacrifício daqueles animais possuia critérios que não podiam ser ignorados.
  • O Animal devia pertencer ao ofertante (a Família).
  • Devia ser criado por ele, de forma que o sacrifício que a agradava a Deus não era do animal, mas sim do ofertante.
  • Devia existir afeto entre a oferta e o ofertante, isso faria com que o ofertante sentisse dor em vê o animal sendo sacrificado.
  • O que fez com que os Judeus mudassem a forma deste sacrifício, foi a visão da liderança, em facilitar o culto, introduzindo a venda de animais e a troca (câmbio) de moedas na porta do templo, com isso os Judeus não precisavam mais trazer o animal de casa.
  • A emoção de afeto foi retirado do culto.
  • Jesus, na verdade, percebeu que o culto passou a existir para facilitar o mercantilismo (a venda), e não o inverso como eles prentendia.


Então Deus Constituiu a Igreja, sua noiva amada, e possibilitou-a a ter intimidade com Ele, mas essa intimidade não devia ser desprovida de reverência. Deus não quer um povo que cultua sem noção, sem discirnimento, e nem  um povo que cultua sem afeto, sem emoção.

Temos a missão de encontrarmos esse ponto de equilíbrio entre esses dois pólos do relacionamento com Deus, com risco de sermos demasiadamente reverentes ou demasiadamente íntimos.

é possivel se observar tanto uma coisa quanto outra na forma como os crentes de hoje se relacionam com Deus.

  • Os reverentes de mais (Deus é justo, Ele castiga, Ele pune e na presença dEle eu não posso ...),
  • Os íntimos de mais. (Deus é amor, Ele me aceita, Ele me conhece, olha para meu coração, e na presença dEle eu posso ...)

Eita falta de equilíbrio!


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